Cidades localizadas na África e na Ásia estão entre as mais vulneráveis a problemas relacionados a mudanças climáticas como, por exemplo, o aumento do nível do mar e conseqüentes inundações. Essa foi a conclusão do estudo "Climate Change Vulnerability Index 2012", da empresa britânica Maplecroft.
De acordo o relatório, a nação que mais precisa se preocupar com desastres provenientes das mudanças no clima é o Haiti, enquanto a Islândia é o país em melhores condições para enfrentar esse tipo de complicação. Na avaliação geral, o Brasil está classificado como nível médio de vulnerabilildade.
Algumas cidades tiveram uma atenção especial no estudo da Maplecroft. Das 20 cidades com índices de crescimento populacional mais rápido do mundo, seis figuram na lista dos municípios classificados em situação de "risco extremo": Calcutá (Índia), Jacarta (Indonésia), Dhaka e Chitakonog (Bangladesh), Addis Ababa (Etiópia) e Manila (Filipinas). Para se ter uma idéia, essa última terá cerca de 2,2 milhões de novos habitantes acrescentados à sua população atual nos próximos 10 anos.
A empresa incluiu no estaudo quase 200 países em termos de vulnerabilidade às mudanças no clima. Os países receberam uma nota entre quatro conceitos: risco baixo, médio, alto e extremo. Veja o mapa mundial de vulnerabilidade elaborado pela Maplecroft.
A pesquisa analisou a exposição da população a possíveis desastres naturais. Para chegar a uma conclusão o estudo levou em consideração itens como densidade demográfica, índice de desenvolvimento, disponibilidade de recursos naturais, grau de dependência da agricultura e a existência de conflitos na região.
Para os responsáveis pela a análise, mudanças climáticas e o aumento populacional são os dois maiores desafios que o mundo vai enfrentar no próximo século. O estudo aponta que as regiões com rápido aumento populacional são as mais vulneráveis a desastres naturais, principalmente aos relacionados ao aumento do nível do mar.
Segundo os pesquisadores o crescimento populacional aliado à baixa efetividade do governo, corrupção, pobreza e outros fatores sócio-econômicos aumenta os riscos não só para a população, mas também para a economia mundial.
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